Campeonato Nacional de Voo Acrobático/ Open de Portugal
Troféu Plácido de Abreu:
Festas da cidade de Santarém
Local: Aerodromo de Santarém. (LPSR) http://www.pelicano.com.pt/zp_santarem.HTML
Organizador: Para Clube de Santarém / Comissão Portuguesa de Voo Acrobático / FPA
www.fpaero.pt
http://campeonatoacrobatico2008.blogspot.com/
Data: 19 a 23 de Março.
Prova: Aberta a todas as classes FAI ; Elementar, Desportivo, Intermédio, Avançado e Ilimitado.
Programas em www.fpaero.pt
Regulamento: Regulamento de Voo Acrobático DA CPVA. Vêr em www.fpaero.pt
Organigrama da prova:
Direcção desportiva e delegado FAI-CIVA: Carlos Gorjão
Chefe de Juizes: Luisella di Basio
Director de Segurança: Mário Santos
Starter: José João Jardineiro
Organigrama do evento:
Direcção do evento: Cmdt António Valente/Mário Santos
Responsável de placa: João Pedrogão
Comunicações: José Duarte
Secretariado : Francisco Santos
Representante da autarquia: Dr. Carlos Coutinho
Pilotos inscritos:
Elementar
Antonio Carlos Costa: Pitts S2B
Rui Moura: YAK 52
Desportiva
António Pedro Dias: Pitts S2B
Francisco Coelho: YAK 52
Filipe Moreira: Pitts S2B
Massimo Spiga: YAK 52
Intermédia
Pedro Gois: Pitts S1C
Avançada
António Ideias: Extra 300
Lino Gonçalves: Extra 300
Francisco Sola: Extra 300L
Ilimitado
Anselmo Gamez: Suhkoi 26
Juan Vellarde: Suhkoi 26
Pedro Telleria: Suhkoi 29
Todos as categorias voarão Q1, Q2.
Intermédio, Avançado e Ilimitado voará também programa livre “Free program” e opcionalmente “Free Style” para a taça respectiva.
Prémios: Medalha FPA/CPVA 1º,2º e 3º lugar de cada categoria ;
Taça Camara Municipal de Santarém 1ºs lugares de cada categoria.
Taça do Open : 1º, 2 e 3º lugar
Troféu Plácido de Abreu: Clube nacional vencedor
Campeonato Nacional de Voo Acrobático animou os céus de Santarém
Campeonato de Voo Acrobático foi um êxito
O Campeonato Nacional de Voo Acrobático ’08 / Troféu Plácido de Abreu realizou-se nos dias 21, 22 e 23 de Março, no aeródromo Cosme Pedrógão em Santarém. Organizado pela Comissão Portuguesa de Voo Acrobático da Federação Portuguesa de Aeronáutica, em colaboração com o Pára Clube de Santarém, este Campeonato Open de Portugal contou com as participações de 11 pilotos, entre os quais dois dos melhores pilotos de voo acrobático do mundo da selecção nacional espanhola, vice-campeã do mundo.
Os pilotos tiveram de realizar diversas provas de perícia, divididas em 5 escalões, de elevado grau de dificuldade técnica, com a realização de programas compostos por manobras catalogadas e previamente avaliadas por um painel de júris nacionais e internacionais da Fédération Aéronautique Internationale – Aerobatics Comission.
Centro Comercial – Fachada Centro Comercial – Exposição Centro Comercial – Exposição Centro Comercial – Exposição Centro Comercial – Exposição
Na categoria elementar, a vitória coube a António Carlos Costa, num Pitts S2B. Na categoria desportiva, Filipe Moreira (Pitts S2B) sagrou-se campeão nacional, com 1830 pontos, seguido de Pedro Dias (Ptts S2B), com 1797 pontos, e Massimo Spiga (Yak 52), com 1552 pontos. Na intermédia, a prova foi ganha por Pedro Góis (Pitts S1C). Na categoria avançada ganhou Lino Gonçalves (Extra 300L), com 4860 pontos, seguido de Francisco Sola (Extra 300 L ), com 3247 pontos. Na categoria ilimitada, os espanhóis dominaram os três primeiros lugares, com a vitória a pertencer a Anselmo Gámez (Sukhoi 26), com 7942 pontos, seguido de Juan Velarde (Sukhoi 26) com 7893 pontos, Pedro Tellería (Sukhoi 29) com 6629 pontos, e o português António Ideias (Extra 300 L ) com 5369 pontos. O Free Style foi ganho por António Ideias.
O presidente da Comissão Portuguesa de Voo Acrobático, Carlos Gorjão, sublinha que este campeonato é o “culminar de todo um trabalho que vem sendo realizado ao longo destes últimos 5 anos, na preparação de pilotos e juízes, e que permitiu ganhar a massa crítica capaz de possibilitar a organização desta prova”, de acordo com as normas e exigências da FAI.
“No ano passado fizemos um primeiro teste, em Santa Cruz , com 7 pilotos, e este ano conseguimos fazer este campeonato com a participação de 11 pilotos em todas as categorias”, afirmou Carlos Gorjão. Considera este campeonato um “êxito que dá alento para continuar, com o apoio dos clubes portugueses, de que é exemplo o Pára Clube de Santarém, e a autarquia, que deu todo o apoio a esta prova”.
Depois da organização desta prova, o programa de actividades da Comissão Portuguesa de Voo Acrobático prevê apoiar a realização de um curso de aperfeiçoamento de voo acrobático, realizar curso de aperfeiçoamento de juízes, apoiar a participação na prova ibérica Copa Triangular de Voo Acrobático e no campeonato do mundo de voo acrobático categoria avançada nos EUA. Pretende ainda “apoiar a aprofundar o relacionamento com as entidades aeronáuticas nacionais, aeroclubes e organizações similares estrangeiras de forma a consolidar esta actividade de voo em Portugal”, declarou Carlos Gorjão, também ele piloto desta modalidade desde 1969, que só não participou neste campeonato, porque exerceu a função de director da prova.
Esta competição foi também uma homenagem a Plácido Abreu, piloto dos anos 30, que foi o primeiro português a participar em provas mundiais de acrobacia aérea, e cuja neta, Sofia Plácido Abreu, entusiasta da modalidade, veio a Santarém assistir aos voos do dia 23.
Também os pilotos consideraram este primeiro campeonato um êxito. Para o piloto Pedro Góis, esta prova teve um gosto especial, por se realizar na sua terra natal. Este jovem comandante da SATA é praticante de voo acrobático há 11 anos e ultimamente tem apostado mais forte nesta modalidade, o que o levou a adquirir um Pitts Special e a frequentar o curso do lendário Sean Tucker. A paixão pelas actividades radicais levou-o a ser forcado ou a praticar surf, mas “nada se compara à acrobacia aérea em termos de satisfação”. Depois de conseguir a qualificação nos treinos oficiais na sexta-feira de manhã, partiu de Lisboa para os Açores e, no regresso, sábado de manhã, estava pronto para a competição que venceu na categoria de Intermédio. “Quer como piloto comercial, quer no voo acrobático, não há um segundo em que não tenha presente a segurança, mas a diferença está na liberdade que temos no voo acrobático, que nos permite fazer manobras e exercitar a nossa perícia de pilotos de uma forma impensável aos comandos de um Airbus”, afirmou-nos.
O piloto refere a importância dos patrocínios para dar maior dinamismo a esta modalidade, que tem elevados custos para os pilotos. Sublinha o exemplo de algumas companhias aéreas internacionais, como a British Airways, que já começaram a patrocinar os seus pilotos que participam em provas de voo acrobático, pois o público reconhece a sua perícia como uma mais valia”.
Mário Santos, do Pára Clube Santarém, afirmou que as condições atmosféricas adversas fizeram com que a adesão do público ficasse aquém das expectativas da organização, mas ainda assim contaram-se em mais de 10 mil as pessoas que assistiram às provas ao longo dos cinco dias.
Apesar da chuva e vento fortes, que impediram a realização dos treinos livres no dia 19 e das provas marcadas para a tarde de 22, a organização conseguiu cumprir o calendário de provas e ainda brindou o público com uma espectacular exibição de free style no ensolarado domingo de Páscoa.
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